Hoje saí de casa sem a máscara que nos últimos meses (serão já anos?) tem sido um adorno diário. No elevador, no reflexo do espelho notei a sua falta.
Esqueci-me. Não foi uma rebeldia ou uma resolução ponderado para o último dia do ano.
Temi cruzar-me com alguém que me confrontasse com tamanha insensatez. Ninguém me viu. Não encontrei ninguém.
Procurei na mochila uma nova máscara e comportei-me como um cidadão.
Este esquecimento nada antecipa sobre o ano que não tarda a começar.
Feliz ano novo.